segunda-feira, 1 de setembro de 2008

para saber mais sobre gatos

Gostaria de ter um gato? Muito bem! É um animal muito atraente, mas antes de adquirir um, certifique-se que não se trata de simples capricho passageiro que o leve a abandoná-lo quando surgir a menor dificuldade, pois o gato tem menos hipóteses de se sair de apuros do que o cão. O seu caráter e hipersensibilidade o tornam mais suscetível à indiferença e crueldade humana.

Quando surgiram?
Os gatos convivem com o homem há pelo menos quatro mil anos Os antigos egípcios, tendo desenvolvido técnicas de cultivo, precisavam de auxíio para controlar os animais daninhos que atacavam seus estoques de grãos e incentivaram a presença dos gatos. A atuação deles foi tão importante que chegaram a ser adorados como divindades e após sua morte, chegaram a ser embalsamados e mumificados. Os japoneses os adoravam e tomaram como tema de inúmeros quadors e esculturas. Os marinheiros os levavam para alto mar para prever tempestades. Já no Ociente, foi excomungado pelos cristãos que viam nele a encarnação do diabo. Nos autos-de-fé da Idade Média, morreram queimados muito mais gatos do que feiticeiras. Depois da serpente, foi o animal mais caluniado na criação, e é ainda perseguido em nossos tempos, massacrado e torturado gratuitamente pelo homem.
Como foram domesticados por sua habilidade de caçar, ninguém pode ficar surpreso de ver o meigo animal matando pássaros e roedores. Atualmente, os gatos são os mais populares animais de estimação.
A adaptalidade:
A popularidade do gato é justificada, pois ele se adapta perfeitamente ao estilo de vida moderno. O gato que vive na região urbana fica mais protegido dentro de casa, mas os das regiões suburbanas ou rurais podem desfrutar a liberdade de perambular. Os gatos podem perfeitamente ficar sozinhos por um bom período, pois mesmo na ausência dos donos, apreciam o território que conquistaram em redor deles e em função deles. A sua estatura acomoda-se perfeitamente a uma casa pequena e não é caro mantê-lo. Exige muito menos cuidados do que o cão; não há necessidade de levá-lo para passear; é solitário por natureza e não possui espírito gregário. Não se agrada de mimos exagerados e não responde a nomes, mas sim a entonações. Os gatos adamptam-se muito bem à presença de outros animais, mesmo com o cão, seu pretenso inimigo hereditário. Basta que carícias, alimento e atenção sejam repartidos com equidade.
Responsabilidades:
Apesar de serem relativamente independentes, assumir a responsabilidade sobre uma criatura viva não pode ser um ato impensado.
Antes de adotar considere sua disponibilidade de tempo, paciência e dinheiro para cuidar bem. Alimentar um gato não custa muito, mas é preciso providenciar os cuidados necessários quando tiver de se ausentar, e ter responsabilidade para tratamento veterinário, tanto preventivo como em caso de doença ou acidentes.
Como distinguir o sexo?
Embora não seja difícil distinguir o sexo em gatinhos, as pessoas costumam se enganar.
As fêmeas têm uma abertura genital horizontal em forma de fenda bem abaixo do ânus, enquanto os machos possuem a abertura arredondada e mais afastada do ânus. À medida que o filhote cresce, os testículos começam a aparecer no espaço situado entre o pênis e o ânus.
Considerações Gerais:
Um gato pode viver 15, 16 anos ou mais, o que para uma família com crianças pequenas significa que o gato vai viver até as crianças se tornarem adultas. É importante ter em mente que, como carros esportivos sofisticados, gatos de raça exigem cuidados especiais e possivelmente custam mais para “se manter bem”.
São animais extremamentes limpos; fazem suas necessidades em caixas com areia (compradas em lojas especializadas), porém devem ser mantidas sempre limpas, caso contrário eles procurarão outro lugar “para banheiro”, pois detestam entrar em caixas onde há dejetos antigos e sujas.
Um filhote pode se divertir por horas com uma bolinha ou carretel vazio, mas tome cuidado para não oferecer “brinquedos” que representem perigo, por exemplo um novelo de lã, pois ele pode mastigar e engolir a lã.
As fêmeas entram no cio por volta do 6º mês de vida e se repetirão a cada tres meses.
Elas têm um período de gestação de aproximadamente 60 dias e durante os 30 dias seguintes estarão em fase de amamentação, o que significa dizer que logo após o desmame dos filhotes ela entram novamente no período de acasalamento.
Os gatos também precisam tomar vacinas contra algumas doenças. Os filhotes devem ser vacinados contra enterite infeciosa, gripe felina e leucemia viral felina, que são doenças potencialmente fatais. Só o veterinário é quem pode orientar na prevenção de doenças. Vermífugos também devem ser ministrados. Há dois tipos de vermes frequentes em gatos: os nematóides, que parecem fios de barbante e a tênia, que é mais achatada. Os vermífugos são fáceis de usar , seguros e muito eficientes, por isso não há motivos para não utilizá-los numa rotina de prevenção.
Os problemas mais comuns em gatos são: Sarna auricular, Leucemia viral felina, Peritonite infecciosa felina, Machucados, Doenças de pele, Toxoplasmose, Ferimentos, Deficiência imunológica viral felina. Nenhuma doença pode ser diagnosticada e tratada senão pelo veterinário.

Saúde Animal

Vacinação

As vacinas são a inoculação do vírus que irão estimular e proteger os anticorpos para combater as doenças específicas. Elas criam um tipo de memória no sistema imunológico do animal estimulando a produção dos anticorpos que combatem doenças específicas quando o organismo é atacado.
Logo após a vacinação, o sistema imunológico, ou seja, os anticorpos, continuam se desenvolvendo durante 15 dias. Em gatos adultos, basta uma única dose para que a vacina permaneca ativa por um ano. Já nos filhotes, há a necessidade de 3 doses.
Tanto os filhotes quanto os gatos adultos recebem o mesmo tipo de vacinação, sendo que as únicas diferenças são o prazo e a vacinação contra a Clamídia, que é opcional.
As doenças combatidas com as vacinas são:
Herpesvírus, transmitida pelo contato direto com pessoas, gaiolas, comedouros e bebedouros contaminados, inclusive através de tosse e espirro. O maior risco de infecção ocorre em gatos não vacinados, jovens e confinados em gatis.
O herpesvirus se incuba no animal de 3 a 5 dias, e pode durar de 5 a 10 dias (ou mais), variando de animal para animal.
Os sintomas são febre frequente, anorexia e depressão, espirros, conjutivite severa, tosse, perda de voz, hipersalivação, pneumonia bacteriana, úlceras, algum tipo de infecção contraída durante a prenhez, aborto ou morte neonatal.
Calcivirus Felinos, que pode ser incubado entre 1 e 3 dias, podendo durar de 5 dias a uma semana. Seus sintomas mais frequentes são febre, espirros, úlcera na ponta do focinho, úlceras orais e no interior das patas, anorexia e depressão suaves, conjuntivite, gengivite crônica, pneumonial viral, claudicação (artirite), diarréia e vômitos.
Clamidiose Felina, que pode ser facilmente detectada quando o animal apresenta conjuntivite macropurulenta aguda ou crônica (primeiramente unilateral e, mais tarde, bilateral), corisa suave, espirros e tosse ou , até mesmo, pneumonia subclínica (detectada por exame histológico).
Para o tratamento de tais doenças, são indicadas a fluidoterapia para a prevenção da desidratação do animal, a suplementação da alimentação do animal com potássio e complexo de vitamina B, repouso e aquecimento, algum tipo de estimulante para o apetite. É importante, ainda, que os olhos e narinas sejam constantemente limpos e sejam ministrados antibióticos a fim de controlar as infecções secundárias.
No que diz respeito à vacinação contra essas doenças, recomenda-se que sejam ministradas duas doses com três semanas de intevalo entre elas e, posteriormente, que sejam reforçadas anualmente. As gatas devem ser vacinadas antes do acasalamento e, se possível, durante a prenhez (de 3 a 4 semanas antes do parto) com apenas uma vacina inativada para que os níveis de anticorpos maternos sejam potencializados não oferecendo riscos aos filhotes.
Doenças
Panleucopenia
Vômitos freqüentes, falta de apetite, sede aparente são os sintomas desta doença. A Panleucopenia é uma doença causa por um vírus que provoca queda da imunidade física. Se tratada a tempo, o índice de cura é bastante alto, desde que as providências sejam rapidamente tomadas, iniciando-se pelo diagnóstico dado pelo veterinário.
Mantenha sempre o pelo limpo para que não ocorram dermatites e o único meio de prevenção é a vacina, que deve ser dada a partir da 8ª semana de vida do animal, com um reforço após 30 dias.
Envenenamento
Os envenenamentos químicos devem-se, sobretudo, à absorção de produtos químicos contidos em inseticidas e em raticidas.
Os casos mais frequentes de envenenamento, geralmente, ocorrem por:
Arsênico - Sintomas: vertigens, salivação, diarréia, vômitos de sangue, aceleração do ritmo respiratório e hálito com cheiro a alho. Tratamento: provocar o vômito, injeção intravenosa de tiomalato de sódio.
Estricnina – Sintomas: convulções e tetanização, posição da cabeça dirigida para trás. Tratamento: Provocar o vômito, absorção de Gardenal, anestesia.
Curmarina – É um anticoagulante e um dos principais ativos dos raticidas. Sintomas: hemorragias ao mínimo choque, perda de sangue através de vômitos e fezes. Tratamento: absorção de coagulantes e de vitamina K.
Inseticidas (DDT) - Sintomas: Inquietações, salivação, tremuras, convulsões e pupilas dilatadas. Tratamento: lavagem do pelo, lavagem estomacal, absorção de Gardenal e de soro glicosado (nunca leite).
Nitaldeído – Sintomas: vômitos, convulsões sem tetanização, salivação e evolução rápida. Tratamento: Largactil.
Fonte de Consulta: Revista Família Pet

4 comentários:

Unknown disse...

Nossa gostei muinto tenho duas gatinhas

Unknown disse...

Gostei muito do seu Blogger tenho duas gatinhas bem curiosas e bagunceiras.So que eu queria saber se elas ficam revoltadas se ficarem em lugares pequenos

teotonio disse...

ola: eu sempre tive cachorro, mais agora to a 1 ano c/ uma gata q era da vizinha, ela simplesmente ja faz 5 vezes q ela faz coco no sofa ou na minha cama, me ajude a entender o pq?

[ha, ela tem a casinha dela fazer coco}

Miss Pity disse...

Desculpem leitores, mas tive que ficar off por um bom tempo. Peço que me desculpem mesmo.
Giulia, elas podem sim se adaptar em lugares pequenos se for desde filhotes... ou até mesmo se forem castradas que dá ficam mais tempo dentro de casa. ;)

Teotonio isso pode ser pra chamar sua atenção, se você fica muito tempo longe de casa. É uma maneira dela de dizer "Oiii estou aqui, sentiu minha falta?" Ou pode ser por ter desvio comportamental mesmo. Mas isso é fácil de educar.. deixa sempre areia sanitária limpa pra ela na caixinha higiênica dela e compre um spray que existe para repelir os gatos.. ele tem de várias marcas, mas a mais conhecida é XIXI NÃO (isso é o nome dele mesmo), dai vc coloca o spray nos lugares que não quer que ela suba ou que ela faça suas necessidades. Ele tem um cheiro que os animais não gostam, mas que nós humanos não sentimos. Procure também deixar a porta do seu quarto fechado, pois ela vai aprender que ali não é lugar dela ficar! ;)